domingo, fevereiro 27, 2005
Tá bom, passou, passou.
Digamos que agora falta pouco pra um sorriso de orelha a orelha.
Valeu pela força
Anita,
Thiago e
Iara!
E pelo papo e pela volta de ontem,
Ká!
:)
sexta-feira, fevereiro 25, 2005
Ontem, de noite na minha cama, entre a vigília e o sono, entre tantos pensamentos soltos, eu me lembrei de três anos atrás.
Lembrei de sentimentos e de entrega. Lembrei de um mês e meio que eu vivi nesses três anos que se passaram, o mês e meio mais intenso que eu já vivi, na realidade.
E daí eu pensei nos beijos que eu já beijei, e a verdade é que o beijo dele ainda me arrepia da cabeça aos pés.
Mas infelizmente dois não fazem o que um não quer...
Ai, que saudade.
[ Ao som de "Bom Dia" | Los Hermanos ]
quinta-feira, fevereiro 24, 2005
À Palo Seco | Los Hermanos (cover Belchior)
Se você vier me perguntar por onde andei
No tempo em que você sonhava
De olhos abertos lhe direi
Amigo eu me desesperava
Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 73
Mas ando mesmo descontente
Desesperadamente eu grito em português
Tenho 25 anos de sonho e de sangue
E de América do Sul
Por força desse destino
Um tango argentino me vai bem melhor que o blues
Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 73
Eu quero que esse canto torto
Feito faca corte a carne de vocês (4x)
Estou baixando tantas mp3 deles! Lados B, covers, inéditas e bootlegs!
Eu nunca expressei direito o porquê de eu gostar tanto desses caras. Tinha uma época em que eu falava e falava deles no meu antigo blog, mas talvez eu nunca tenha dado os reais motivos pra eu amá-los tanto.
Apesar que eu acho que esse blog ainda não está preparado pra isso, ainda. Então só digo uma coisa: eles são fofos. Muito. Eu quero apertar o Amarante, o Camelo, o Medina e o Barba de uma vez só, e dizer "fofinhos da tia"! Só isso. Sem estrelismos e ciuminho de fãs idiotas, mas com gratidão por tudo o que eles me passam.
Então tá. Vou ficando por aqui, só passei pra postar a música, senão me empolgo e falo mais sobre eles...
quarta-feira, fevereiro 23, 2005
Fiz um piercing!
Fazia tempo que eu queria pôr um no nariz, e anteontem foi o dia. Tive o estalo de manhã, foi como se a minha mente estivesse vazia e aparecesse do nada a palavra "piercing". Por isso não pensei muito, se eu ficasse remoendo o fato ia acabar adiando pra outro dia.
Cheguei em casa e pedi pra Ká que me acompanhasse até o estúdio. Caso doesse, eu queria que alguém apertasse minha mão e me desse apoio moral. No fim ela me ajudou a escolher a jóia e lá fui eu. Poxa, se eu soubesse que não dói nada, teria feito antes!
Quer dizer, pretensão falar que não dói, é como levar uma injeção de de uma agulha fininha. Demorou uns quatro segundos até o cara furar a aba esquerda do meu nariz. Eu não vi, tava de olhos fechados, mas sei que em menos de dois minutos ele falou, "pode abrir os olhos", e quando eu abri... lá estava o meu lindo narizinho adornado por um brilhantinho.
Agora eu tenho que tratar do furo duas vezes por dia durante quase um mês, até cicatrizar direitinho, e evitar comidas como frituras, carne de porco, ovo e... ai... chocolate.
O ruim vai ser ficar sem meu copo de Nescau de manhã. Mas tudo bem, vale o esforço, ficou do jeito que eu queria. E no final, sempre existe suco de laranja, né...
[ Ao som de "A Outra (Demo)" | Los Hermanos ]
segunda-feira, fevereiro 14, 2005
Vou aproveitar o post de hoje pra falar um pouco sobre a minha forte ligação com os indianos, raça essa que me ama.
Bom, tudo começou no ginásio, com a fórmula criada pelo indiano Bháskara, quem lembra?
Não foi paixão à primeira vista, garanto... Mas até que eu ia bem nisso, apesar da minha falta de apreço pela Matemática.
Depois disso, eu lembro de usar bindis na testa, porque eu a-ma-va a Gwen Stefani do No Doubt e gostava de copiar o jeito que ela se vestia.
Daí os anos se passaram e uma indiana me achou no ICQ. O nome dela era Manya e ela queria ser minha amiga, pra conversar sobre assuntos femininos. Como eu trabalhava de manhã naquela época e ela falava muito, precisei bloqueá-la. Mais tarde, por e-mail, ela queria continuar mantendo contato, se revelou lésbica e queria saber o que eu achava dela ir à faculdade sem calcinha e sutiã. Não, eu não mereço discutir esse assunto.
E já faz um ano que pratico yoga. Essa técnica da Índia mudou muita coisa em mim. Descobri que respirava errado, descobri divindades, maneiras de me alongar e uma nova filosofia de vida. Inclusive tentei levar um papo sobre mantras, numa tentativa de re-estabelecer contato com a Manya, mas ela não respondeu nada sobre o que eu disse e o assunto principal do e-mail dela era que ela ainda não havia ido à faculdade sem lingerie e que ela tava meio mal com a Manasi, namorada dela.
Meses atrás apareceu o Ajay, também no ICQ. Tem 25 anos, mais ingênuo que a minha prima de 7 anos, é hinduísta e não conhecia a noiva, gostava de falar sobre relacionamentos comigo. Ficou maravilhado com o fato de que eu pratico yoga e horrorizado porque minha professora dá aula de yoga tântrica. Também falava muito, mas nada que um bloqueio e umas mentiras não resolvessem.
Hoje resolvi desbloqueá-lo, e ele me fez descobrir que indianos me amam. Desejou "happy valentines day", e eu expliquei que a gente comemora o dia dos namorados em outro dia, aqui no Brasil. Fui até a cozinha, peguei uma banana, voltei e olhei pra tela, onde eu podia ler a pergunta dele, em inglês: "Quer ser minha namorada virtual? Porque eu nunca namorei, como vc sabe, mas não seria nada físico, não: vc seria minha namorada mental!"
Tá, nem preciso dizer que ele saiu decepcionado da história, né.
Enfim, não tem gente que diz "Jesus, me chicoteia"? Pois eu digo mais: "SHIVA, me chicoteia!"
quinta-feira, fevereiro 10, 2005
Hoje faço 22 aninhos!
Obrigada a quem se lembrou, a quem me ligou, a quem veio aqui em casa me dar um abraço, pra quem me mandou cartão, me cumprimentou no MSN, deixou scrap no orkut, enfim, que me desejou um feliz dia!
E me mandaram até um cartão em português:
Viva o meu dia :P
quarta-feira, fevereiro 09, 2005
Estou de volta! Cansada pela viagem, mas relaxada e feliz, é o que importa, né?
Fui convidada pela Aline a viajar com ela para São Bento do Sapucaí, durante o Carnaval. E foi bom! Primeiramente íamos a Conservatória (RJ), mas não deu certo, então fomos a São Bento, cidade natal da família da Ni.
A ida foi um tanto conturbada, saímos de Mogi no ônibus das 7h30, chegamos na rodoviária de São José dos Campos às 8h30, afim de pegar o ônibus das 9h. E, quando vamos comprar a passagem, a surpresa: ônibus lotado! O próximo saía às 13h, mas por sorte tenho uma tia que reside em São José, e ela nos acolheu por três horas, mais ou menos. Depois do meu estômago ter literalmente miado de fome, e da Aline ter soltado a onomatopéia mais estranha do universo - "URRR" -, o trajeto até São Bento foi tortuoso, nunca vi tanta curva, passei muito mal. Mas a paisagem até me fazia esquecer do enjôo, um cenário extremamente bucólico durante a passagem por Santo Antônio do Pinhal, com fazendas, vaquinhas pastando, igrejinhas, casebres, choupanas abandonadas no meio do matagal crescente, flores diversas, ipês salpicando o verde da serra da Mantiqueira, riachos, quedas d'água perdidas no meio da serra, ufa! Lindo de viver, faz pensar no quanto o Brasil possui uma diversidade imensa de paisagens!
Tudo o que eu conhecia de São Bento era a visão da Pedra do Baú do mirante em Campos do Jordão, mas a cidadezinha é um encanto! Fica bem ao sopé da serra da Mantiqueira, você olha pra uma extremidade de uma rua e vê serra, olha pra outra e tb vê a mesma serra.
Dancei marchinhas na rua, fui atrás do Zé Pereira, visitei Campos do Jordão, coloquei tatuagem de decalque, subi a pedra do Bauzinho (porque é suicídio subir a do Baú), fiz xixi atrás da moita, comi muito e dei muita risada.
O melhor de tudo, com certeza, foi ouvir a Aline cantar acompanhada pelo violão do tio dela, independente de ser uma apresentação pública ou não, sempre é um show à parte e um prazer. Gosto de ficar quieta ouvindo a voz dela e prestando atenção nas letras das músicas, aprendendo cada vez mais a apreciar a boa música brasileira. Aline, não é cara de tédio não, viu? É cara de concentração!
E também a família da Aline é um caso à parte! A casa estava cheia de familiares e de amigos, fui muito bem recebida e acolhida por todos, inclusive pelo pequinês da tia dela que me saudou com uma simpática mordida no dedão do pé. Foi bacana ver a Aline reencontrar uma prima dela que mora lá, que ela não via há muito tempo e de quem sempre ela falou muito bem.
Como não podia deixar de ser, também, os quatro dias geraram pérolas/cenas inesquecíveis:
.aiminhanósinhóra!
.UURRR
.miau
.priminho da Aline indo pra galera
.eu caindo da rede
.tio da Aline que não conseguia fazer nada direito por não ter dormido
.Aline e eu com medo e de mãos dadas em cima da pedra do Bauzinho
.cão da tia da Aline namorando o cobertor
."Se a gente já chegou a ateh o inferno o que custa dar uma rasteira no diabo"
.Aline caindo da cama
.Sessão descarrego na mãe da Aline
.O carro indo embora pra Mogi sem mim
Então, estou de volta pra recomeçar, já que o ano só começa depois do Carnaval. E também tô pronta pra, amanhã, fazer 22 anos, finalmente!!!
quinta-feira, fevereiro 03, 2005
. Um
"Meu cabelo está uma inhaca".
Assim que disse essa frase, o interfone tocou, eram 18:20. Chovia forte, então peguei um guarda-chuva muito grande, afim de não molhar minha maquiagem. Abri a porta e vi Patrícia, minha amiga, uma japonesa baixinha, carregada de sacolas. Mal ela entrou, o interfone foi acionado novamente, era a Adriana, minha amiga de infância que eu havia reencontrado, depois de muito tempo, na faculdade.
Enquanto Adriana ajudava Patrícia a se arrumar, minha mãe resolveu me ajudar com o meu cabelo. Seca aqui, pega uma coisa lá, as meninas precisam de maquiagem, nós fazíamos mil coisas ao mesmo tempo, e ao final de tudo, meu quarto estava quase destruído de tanta bagunça. Mas, tudo bem, eu podia arrumar na manhã seguinte.
Como num filme de besteirol norte-americano, saímos as três daqui de casa correndo desastradamente sobre os nossos saltos, e tomando cuidado para não molhar nossas roupas de festa (a chuva havia se encerrado, graças a Deus!). O trajeto foi rápido, acelerado, a Patrícia realmente mostrou que entendia de direção defensiva, na sua melhor definição.
Enfim, chegamos ao nosso destino. Entramos um tanto descompassadas, nervosas, ansiosas, o que não era de se espantar, já que era o dia da nossa formatura. Tomadas por um sentimento já nostálgico, respiramos fundo, e fizemos o mais óbvio: seguimos adiante.
. Dois
Publicitária.
Sou isso aí, com muito orgulho. Já é oficial: bacharel em Publicidade e Propaganda.
Não chorei. Eu estava (estou?) feliz, anestesiada, tenho todos comigo. Foram quatro anos realmente maravilhosos. Quatro anos de amizades, de brigas, de sabores, de experiências vividas e compartilhadas. QUatro anos de muito amor!
Ao passo que digito, parece que a ficha começa a cair, e não exagero ao declarar que, agora sim, algumas lágrimas começam a cair. No coração, já começa a surgir uma dorzinha de saudade. Quero segurar todos de uma vez só num abraço caloroso, quero reviver todos os momentos bons que passamos juntos no passado.
Mas enfim, isso soa egoísta, e a verdade é que todos agora vão seguindo seus caminhos e trilhando sua vida profissional. Vão vivendo suas vidas, e não há nada de errado nisso.
Só me resta deixar todos irem, e sentir saudades.
. Três
Fui chamada em dois momentos à frente do palco, o primeiro, obviamente, para receber o canudo, e, o segundo, para prestar homenagem ao professor Sersi Bardari.
O que falar do Sersi? Acho que tenho uma relação afetuosa com esse professor. Por onde começar? Do começo, deve ser melhor...
Meu primeiro contato com ele foi aos 12 anos, na 6ª série. Um dos livros que mais marcaram minha pré-adolescência foi de autoria dele,
A Maldição do Tesouro do Faraó, da extinta Coleção Vagalume. Lembro de ter reescrito o final numa prova, e de tirar nota dez pelo feito. Também lembro de um bate-papo com ele numa feira do livro, na escola. Um tio meu, uma vez, entregou alguns contos meus a ele, para que ele lesse. E qual não foi a minha surpresa ao ver que me daria aula de Língua Portuguesa no primeiro ano da faculdade? Ao fim desse mesmo ano, ele ainda iria orientar o meu grupo de trabalho.
Mais recentemente, eu estava sentada no colchonete do núcleo de yoga, na minha primeira aula, quando ouço uma voz conhecida: "O que você tá fazendo aí?", e nesse dia passamos a ser, também, companheiros de prática de yoga.
Quando fui entregar a placa de homenagem a ele, a saudação foi mútua, sem ter combinado: palmas da mão unidas na altura do pescoço, realizando o mudrá da humildade, e o agradecimento -
NAMASTÊ!
. Quatro
E, pra fechar o post enorme com chave de ouro...
Agora posso riscar da minha listinha de afazeres, o ítem "conhecer
Thiago Vandré". Finalmente conheci meu amigo de profissão blogueira, ele veio à minha colação, achei o máximo!
Há uns dois anos atrás, mais ou menos, entrei na Google com o intuito de encontrar a letra de uma música da Cachorro Grande, e como não sabia o nome da mesma, escrevi somente o nome da banda na busca. Bingo! Lá estava, alguém tinha postado num blog a letra que eu queria (que por sinal era "O Tempo Está Ao Meu Lado"). Analizando o blog, poxa vida, o camarada também amava Foo Fighters tanto quanto eu, e tinha um gosto exatamente igual ao meu, então deixei um comentário. Comentário que foi retribuído, passou para um pingue-pongue de comenta aqui, comenta ali, virou e-mails, raras conversas pela Internet, testimonials no orkut, até que finalmente ontem conheci o Thiago ontem!
Queria ter conversado mais com ele, mas não consegui parar direito um segundo sequer! E, como disse a ele, foi engraçado conhecê-lo, como eu acompanho o blog dele há um certo tempo, pareceu que eu estava conhecendo um personagem de uma história a qual eu conhecia o último capítulo.
Espero poder compartilhar uma mesa de bar e uma cerveja com vc logo, viu Thiago? Um grande beijo!
[ Ao som de "Burn" | The Cure ]
Namastê= O criador que vive em mim saúda o criador que vive em você
quarta-feira, fevereiro 02, 2005
COLAÇÃO DE GRAU MEGAHITS
- Canção da América - Milton Nascimento
- Amigos para Siempre - Sarah Brightman e José Carreras
- Carruagem de Fogo - Vangelis
- Carmina Burana - Carl Orff
- É Preciso Saber Viver - Titãs
- We Are the Champions - Queen
- We Will Rock You - Queen
- Como é Grande o Meu Amor Por Você - Roberto Carlos
- Festa - Ivete Sangalo
- Bonus Track Baile de Formatura: Whisky -A-Go-Go - Roupa Nova
- Bonus Track Baile de Formatura: Dancin' Days - Frenéticas
(prévia do que vou ouvir hoje à noite)