sexta-feira, abril 22, 2005
O momento se faz necessário:
[x]
Atualizem seus links ;)
sábado, abril 16, 2005
É meu e ninguém tasca!
Sou uma pessoa egoísta.
Não no que se refere ao material, mas sim às pessoas. Eu não sei dividir aquelas que mais gosto. Não é questão de ir e vir, mas sim de todo um contexto que no momento não vem ao caso.
Gosto de exclusividade, sim. Meu ego pede que me coloquem num pedestal. Não sou nada humilde. Quer ficar comigo? Então sou só eu, e ponto. Amigo(a), namorado(a), ex-namorado(a), decerto merecem atenção, mas acontece que nesse dado contexto o mundo PRECISA girar ao meu redor.
Com certeza é um grande defeito de fábrica, preciso trabalhar isso, sim. Que Kali corte meu ego. Só não gosto que coloquem um doce na minha boca, e logo em seguida, retirem-no.
O mundo, porém, é feito de escolhas. E com certeza esse post saiu do meu mecanismo de auto-defesa.
É, sou ciumenta também, e daí?
Ao som de "Traumas" | Los Hermanos
quarta-feira, abril 13, 2005
eu os vi ajoelhar
com a respiração ofegante por causa do ritual
eu vi essa experiência levá-los
a falsos níveis mais altos
eu os vi largando suas famílias
na busca do seu nirvana
eu os vi vindo para unirem-se
da Suíça até América.
quanto tempo isso vai durar, Baba?
há quanto tempo estamos dormindo?
você me ver dependurando-me
toda palavra que diz?
quão logo tempo serei santa?
o quanto isto irá custar, guru?
quanto ainda até você
absolver-me completamente?
eu os vi largarem as drogas
em troca de altares provisórios
eu os ouvi evocando
kali kali freneticamente
eu os ouvi repetir a toda hora seus
ensinamentos com elitismo
eu os vi vangloriando trajes e
contas estrangeiras de sândalo
eu os vi negligenciando deus em
sua própria essência
eu os vi olharem de relance para o alto
na esperança de salvação instantânea
eu vi sua retidão
misturada a compaixão sem amor
eu lhe vi sorrir enquanto
os estudantes reverenciavam lhe a beijar seus pés.
me dê força, ó sabe-tudo
quanto tempo ainda falta para o esclarecimento?
quanto tempo ainda para você
absolver-me completamente?
(BABA | Alanis Morrisette)
domingo, abril 10, 2005
Quem colocou esse pedágio aqui?
Ontem foi um dia cheio de fortes emoções.
Primeiro, é necessário apresentar duas pessoas: Júlia, minha amiga de infância, e Fernanda, amiga dos tempos de colegial. Éramos um grude, fazíamos todos os trabalhos e provas juntas, passávamos tardes de não acabar em minha casa, regadas a suco Clight, sanduíches naturais e risadas por qualquer bobagem.
Com o fim do ensino médio, cada uma foi trilhando seu caminho, Fernanda foi cursar Comércio Exterior na Mackenzie, enquanto Júlia e eu ficamos na UMC mesmo, estudando Psicologia e Comunicação Social, respectivamente. A separação foi iminente, e a Júlia e eu nunca mais vimos a Fernanda.
Por volta de umas três semanas, mais ou menos, Fernanda ressurge no orkut (aliás, para que mais isso serve senão reencontrar velhos amigos?), toda novidades, toda saudades, como é bom receber notícias de quem a gente gosta e não vê há tempos.
Assim sendo, combinamos, Júlia e eu, de ir à casa da Fernanda, em Santa Isabel, visitá-la. Poderíamos ter chegado mais cedo se não tivéssemos errado a rotatória. Demos uma volta enorme! Passamos por uma parte da Dutra que não conhecíamos, ficamos um pouco inseguras com o caminho, mas rimos: "já pensou se a gente chega no Rio de Janeiro?" No fim, conseguimos chegar.
E como foi bom rever Fernanda! Ela não muda, sempre uma gracinha, sempre simpática! Colocamos muitas conversas em dia, faculdade, amores, desejos, desilusões, sonhos, trabalhos, estágios, família, relembramos de momentos e de pessoas! Nada como reencontrar velhos amigos! Fomos à sua chácara, vimos sua família, andamos pelo centro de Santa Isabel, cidadezinha linda e cheia de verde!
Mas o tempo passou e precisamos ir embora. Fernanda explicou: "segue reto, vira à direita, depois a segunda à direita, faz o balão e vai reto". Assim o fizemos, e chegamos a Arujá. Seguimos sempre reto. Reto. Reto. Nenhuma placa indicando Mogi das Cruzes. Paramos num posto: "moça, falta muito para a Mogi-Dutra?", "não, continua reto!"
Reto fomos. Chegamos numa rotatória: à sua esquerda, acessoa a Poá e Suzano, à sua direita, Ayrton Senna. Olhamos uma para a outra e dissemos: "Ayrton Senna!", e seguimos. Bifurcação à frente: à direita, Ayrton Senna, à esquerda, Rio de Janeiro. Novamente dissemos: "Ayrton Senna"!
Seguimos em frente. Em frente seguimos. Que demora. Mas, sempre em frente.
Avistamos um pedágio. Pedágio?? Pedágio entre Arujá e Mogi? Impossível. Já estava escurecendo. Paramos no acostamento. Demos ré no acostamento afim de obtermos informações. Sai um tio da janela do prédio da Dersa: "Ei! Pára de dar ré! O acostamento vai acabar!", "Moço, estamos perdidas!", "Vou descer aí pra falar com vcs!"
Lá vem o bigodinho. "Então, façam o retorno por ali e passem no pedágio". Júlia e eu nos entreolhamos: "Er... sabe o que é... não temos dinheiro..." De fato, não tínhamos. Afinal, só fomos até Santa Isabel. "Hum, bem", continuou o bigodinho, "entrem em Itaquá e peguem o retorno no bairro dos Pimentas, daí não há pedágio". "Bairro dos Pimentas???? Nem pensar!!!!"
Creio que o bigodinho seja pai de família. "Vocês prometem que voltam amanhã aqui pra pagar? Senão serei obrigado a marcar pontos na sua carteira e transformá-los em infração".
Não precisa nem dizer que a gente quase se prostrou aos pés do bigodinho em agradecimentos, quase deixamos nossos RGs com ele. Fizemos o retorno, passamos por um guchê separado, anotaram a placa do carro e fomos. Em frente. Atenção no kilômetro 44: Mogi das Cruzes. Ufa!
Até avistarmos as luzes de Mogi na curva do "Alá" (Alá Mogi), estávamos rígidas, gelando de medo com o ocorrido. Ufa. Comento: "meus pés estão suando" A gente se entreolha e... bem, risadas foram iminentes. Muitas, muitas risadas, como duas velhas boas amigas!
Depois, bem... não dava pra abandonar a Júlia, fomos pra casa dela ouvir bronca do tio Valdemir, acabei passando o resto da noite com ela, ainda fui a uma apresentação dela, jantamos juntas e ela me trouxe pra casa.
De fato, um dia pra gente se lembrar. Era o que faltava na nossa vida, depois de tantas coisas que passamos juntas, tínhamos que nos perder de carro, também.
sexta-feira, abril 08, 2005
Não resisti, precisava postar essa foto antes de ir pra facul...
É que ele era assim quando me apaixonei por ele!
Hj tem História da Arte, e tem Skank mais tarde! Ê!
Bai-bai!
segunda-feira, abril 04, 2005
WE'RE ALL MAGIC FRIENDS
Já conto 22 primaveras em minha vida.
Assim sendo, estou passando por um retrocesso musical de bandas que ouvia há dez anos atrás.
Caso do Roxette. Como eu amava Per Gessle e Marie Fredrikson!
Eu e minha amiga Heloísa tínhamos de tudo: cds, revistas, bootlegs... entrávamos até em fã-clubes.
Daí parei de ouvir. Sim, dei uma boa parada... abri espaço pra que outras coisas entrassem na minha vida, e os cds ficaram injustamente empoeirados na prateleira. Vez ou outra eu ouvia.
Anteontem resolvi ouvir um pouco. Confesso: difícil de parar! Na minha mente passa um filme da minha curta vida, traz lembranças remotas, me faz voltar a ser uma menina de 12 anos.
Por isso respeito tanto essa dupla sueca! Pra mim, tudo o que eles fazem tem um quê de magia que só se encontra na música deles, talvez seja o encantamento que eu sentia há dez anos atrás.
Então eles ficam assim, como velhos amigos, my magic friends!
JOYRIDE | ROXETTE
Hello, you fool I love you!
C'mon join the joyride
I hit the road out of nowhere,
I had to jump in my car
and be a rider in a love game
following the stars,
don't need no book of wisdom,
I get no money talk at all
She has a train going downtown,
she's got a club on the moon
and she's telling all her secrets
in a wonderful balloon.
She's the heart of the funfair,
she's got me whistling her private tune
And it all begins where it ends,
and she's all mine,
my magic friend
She says: hello, you fool, I love you,
c'mon join the joyride, join the joyride
She's a flower, I can paint her,
she's a child of the sun,
we're a part of this together,
could never turn around and run
Don't need no fortune teller
to know where my lucky love belongs oh no
Cos it all begins again when it ends, yea,
and we're all
magic friends.
She says: hello, you fool, I love you,
c'mon join the joyride, join the joyride
She says: hello, you fool, I love you,
c'mon join the joyride, be a joyrider
I take you on a skyride,
I felling like you're spellbound
The sunshine is a lady
who ROX you like a baby
She says: hello, you fool, I love you,
c'mon join the joyride, join the joyride
Hello, you fool, I love you,
c'mon join the joyride, join the joyride
Hello, hello, you fool, I love you,
c'mon c'mon join the joyride, be a joyrider
sexta-feira, abril 01, 2005
Mayonaise | Smashing Pumpkins
Fool enough to almost be it
Cool enough to not quite see it
Doomed
Pick your pockets full of sorrow
And run away with me tomorrow
June
We'll try and ease the pain
But somehow we'll feel the same
Well, no one knows
Where our secrets go
I send a heart to all my dearies
When your life is so, so dreary
Dream
I'm rumored to the straight and narrow
While the harlots of my perils
Scream
And I fail
But when I can, I will
Try to understand
That when I can, I will
Mother weep the years I'm missing
All our time can't be given
Back
Shut my mouth and strike the demons
That cursed you and your reasons
Out of hand and out of season
Out of love and out of feeling
So bad
When I can, I will
Words defy the plan
When I can, I will
Fool enough to almost be it
And cool enough to not quite see it
And old enough to always feel this
Always old, I'll always feel this
No more promise no more sorrow
No longer will I follow
Can anybody hear me
I just want to be me
When I can, I will
Try to understand
That when I can, I will